Depoimento da Katia |
|
Meu nome é Katia, tenho uma filha de 2 anos e 6 meses que vem apresentando sintomas da tricotilomania desde bebê quando
comia linha ( pelinhos ) do lençol passando depois para os cabelos. De início achei que fosse "coisa"de criança
e não dei a devida importância. Li os depoimentos citados e não observei ninguém que tivesse começado com essa idade. Já levei-a
ao seu pediatra, que me falou sobre a doença e me orientou a procurar uma psicóloga. Fiquei assustada, pois nunca tinha ouvido
falar sobre a doença. Esse problema se acentuou quando a coloquei na creche, há + ou - 6 meses. Hoje está menos intenso, mais
tenho medo que volte. Estou fazendo tratamento com a psicológa e tentando orientá-la da melhor forma, mesmo assim fico insegura
e com um certo sentimento de culpa em relação a esse problema.Gostaria muito de obter mais informações e, assim, estar melhor
preparada para lidar com esse problema. Desde já agradeço.
.
Depoimento da Cintia |
|
Olá pessoal, estou muito feliz de encontrar esse grupo que fala de tricotilomania. Arranco meus cabelos desde os 8
anos, agora tenho 29, e há 1 ano descobri que essa "tortura" tem nome e principalmente tratamento, e que agora sei que não
estou sozinha no mundo sofrendo desse disturbio que até 1 ano atrás ninguém da familia sabia, nem mesmo meu marido, somente
eu. Adorei ver a reportagem no Fantástico e mostrando como tem muita gente que sofre desse disturbio e sofre calado ou
calada com isso, muitas vezes é uma vergonha, uma insanidade uma obssessão, mas nada mas é que um problema dos quais nós seres
humanos temos ou não!! Acredito que muitas pessoas virão, pois esse problema esta sendo desmascarado e encarado de forma
séria, com profissionais competentes, espero muito alcançar a cura, e sei que está dentro de mim, eu tenho que ter força pra
resistir e não sentir vontade, necessidade e prazer em arrancar os cabelos e sentir dor, alívio.....é uma compulsão, mania,
TOC, DOC, complexidade e profundidade em questões psicológicas tbem, não só físico, psiquico....... Quero conhecer todas
e toddos vcs daqui, e tbem participar do chat, é muito bom essa troca, é importante não se sentir só. Obrigado a todos
vcs que tiveram a iniciativa de montar esse site pra ajudar tantas pessoas Um abraço! Cintia
.
Depoimento da Jack |
|
oi leonora pode me chamar de jack e tenho tricotilomania desde os 2 anos de idade, hoje
tenho 24, gostaria muito de me comunicar com outras pessoas que tenham o mesmo problema que eu. gostaria muito de ficar curada
deste mal que me sufoca, se vc puder me ajudar te agadeço. podem ser publicados sim, este e o meu objetivo trocar experiencias
sobre o assunto. desde ja agradeço.
.
Depoimento da Débora B. |
|
Hummmmmm acho q sou o BB da turma aki!!! moro em Brasília, sou
universitaria e tenho 18 anos(completos mes passado) e esse é meu relato... n me lembro bem como isso tudo começou,
ou melhor, acho q sim e da maneira mais ridicula possivel.. minha mãe fazendo cafune na minha cabeça sem querer deixou uma
ferida no meu couro cabeludo q desde então sentia PRAZER ( fala se isso n é mazoquismo!!) qdo ela coçava.. ela percebeu q
me machucava e parou e para SUBSTITUIR comecei a arrancar meus fiozinhos.. no começo doia mto arrancar mas depois é como se
fosse indolor e só restava auqla sensação de algo delicioso (desculpas aos leigos mas so entende isso quem tem a oportunidade
de ter a trico). Tenho falhas no cabelo é o preço q pago por ter isto e como a maioria d vcs colegas só conheci o nome da
doença por causa da reportagem. Meus pais,ou melhor,MEU PAI ( n tem tempo pra familia mas sim pro trabalho N TOCA NO ASSUNTO..)ele
tem medode encarar a realidade e minha mãe q acho mto facil dizer: Tem q ter força d vontade!! Tira a mão do cabelo!! n entende
q em situações é díficil resistir a tal situação. Sabe, ja inventei milhoes de historinhas pra falar da minha alta de cabelo,
ja deixei de participar de reuniões de familia pq eles conheciam minha mania OU SEJA ja abri mão de varias situações por causa
desse mal . È quer saber de uma coisa: VOU CONSEGUIR PARAR PQ SEI Q SOU CAPAZ, PQ QUERO ME OLHAR NO ESPELHO E NOTAR Q UMA
PARTE DE MIM N TA SATISFEITA COM A ESTETICA, PODER USAR OS CABELOS DA MANEIRA Q QUISER JOGA-LOS DE QUALQUER JEITO E N ME PREOUCUPAR
SE IRAO NOTAR ESSAS FALHAR,N TER MEDO DAS PESOAS SE APROXIMAREM DE MIMAA e acima de tudo assumir q sofro dessa doença mas
ter a certeza ela n pode me dominar... amigas me comprometo com vcs q nos proximos 3
meses fazer outro depoimento contando o sucesso. Vou deixar meu e-mail pras pessoas q queiram realmente compartilhar
disso e aos q estão no site só pra zombar dos problema dos outros n percam são tempo mandando xingamentos ou coisas do tipo
pq d gente desse tipo eu ja to VACINADA heheheh Conte comigo eu sei o q vcs passam e quero auda-las d qualquer forma.
.
Depoimento da Ludmilla |
|
Olá leonora, meu nome é Ludmilla, tenho 19 anos e descobri que sofria de tricotilomania há mais
ou menos um ano. Antes de descobrir o nome da doença eu já sabia que essa mania de arrancar cabelos não era normal mas tinha
vergonha de falar com alguém sobre isso. Eu comecei a arrancar os cabelos quase ao mesmo tempo que comecei a roer as
unhas, tinha 13 anos, e à um ano e meio consegui parar de roer as unhas por conta própria mas ñ tive a mesma sorte com o cabelo,
sinto que sozinha ñ vou conseguir parar com essa mania, sempre falo que vou procurar um terapeuta mas acabo ñ indo. Quero
me curar dessa mania antes que se torne mais grave, pois isso está atrapalhando até no meu trabalho. Quando estou
muito nervosa e ansiosa ñ consigo me controlar, e isso não me traz alívio nenhum, ao contrário, continuo nervosa do mesmo
jeito e com raiva por ter essa mania, o que me deixa com mais raiva é que as pessoas que vêem eu fazendo isso e que sabem
do meu problema só sabem falar que eu sou doida e que eu vou ficar careca se continuar fazendo isso, ao invés de ajudarem
só atrapalham. Sou filha única, sempre me senti muito sozinha e acho que isso tenha ajudado a adquirir essa mania.
Preciso de ajuda para parar com isso, e gostaria que as pessoas que sofrem deste mesmo problema
entrassem em contato comigo.
.
Depoimento da Yara |
|
Eu comecei arrancar cabelo
c 17 anos, hoje tenho 41, e até domingo eu n sabia q era uma doença e q tinha nome, foi no fantástico q passei conhecer mais
sobre essa doença e q as portas da esperança abriram p mim. Acho q foi aos 8 ou 9 anos, qdo minha mãe pediu p eu arrancar
os cabelos brancos dela c uma pinça, e eu n gostava disso, parecia obrigação, e deve ter ficado no meu subconsciente e só
mais tarde veio como uma doença. Antes eu pensava q só eu fazia isso e uma mendiga q vi na rua, pq eu nem procurava informações,
mas de tanto pedir a Deus um meio de parar c isso, foi ai q vi o programa domingo, e depois entrei no site, (mas agora já
n tenho o endereço, por isso pedi p me enviar), a partir do q li no site, foi batendo coragem de falar e procurar ajuda, espero
q sempre vc me responda, pq eu n posso fazer tratamento c psicólogo e nem tão pouco um implante no lugar q está calvo, pq
financeiramente falando, eu n possuo quantias p isso, estou fazendo faculdade e tb n gostaria q vc escrevesse o meu nome nesse
depoimento.
Bem, acho q o meu depoimento
pode ser diferente pq, desde q eu comecei a ficar careca, comecei a pintar de preto no lugar calvo, essa tinta está fazendo
um estrago no meu organismo, acho q meu fígado está intoxicado, tenho muitas dores de cabeça. A visão tb está atacada, isso
tudo deve ser da tinta, pode me dizer se é?
A partir de agora eu deixei
a tinta, e comecei a passar aqueles lápis preto, q parece com um baton, para aliviar as dores, pq os poros ficam tampados,
acho q é isso q provoca as dores de cabeça, , dai por diante. Agora realmente dei início ao meu tratamento, estou me policiando
a cada segundo q estou acordada, vejo q tenho salvação, uma por vc estar lendo este depoimento, outra por saber q não estou
ficando louca, e q tb outras pessoas estão passando pelo q passo, podendo até comunicar c elas, já estou me sentindo
aliviada por poder falar sobre isso, por poder ler sobre isso, parece q estou esvaziando algo de terrível em meu ser,
a faculdade está me ajudando tb, me dando coragem p muitas coisas. Leonora antes de escrever o meu depoimento no site, gostaria
q vc me fizesse algumas perguntas, p q eu possa ter dito tudo mesmo, o q acha?
Obrigada, hoje vou dormir
como um anjo, rs....
YARA.
.
Depoimento da Bárbara |
|
Oi, meu nome é Bárbara, tenho 19 anos e moro em Tubarão-SC. Comecei a arrancar meus cabelos há aproximadamente
4 anos logo que mudei de escola. Não sei se esse fator inteferiu, mas eu me lembro que foi assim que começou.. A princípio, era
apenas uma mania.. Comecei arrancando os fios do meio da cabeça. Toda vez que eu ia estudar eu estava com as mãos na cabeça...
Com o passar do tempo fui vendo que estava com falhas, mas nada muito grave, e minha mãe começou a perceber. Até aí tudo natural,
e quando percebi que estava com as falhas no meio, passei a arrancar na parte da frente.. E foi aí que começaram a perceber
mais, pois eu não usava franja, e a medida que eo tempo passava, a parte da frente estava cada vez mais curta, criando a indesejável
franjinha. Na minha casa eu falo abertamente sobre o assunto, mas ninguém acredita ser uma doença, acham que é apenas uma
mania minha e que eu eu posso parar quando eu quiser... E não é assim, todos já me olham e falam :"tira a mão do cabelo, vais
ficar careca.." e isso me encomoda, eu fico irritada, pois é inconsciente essa minha necessidade de arrancá-los, enquanto
arranco sinto vontade de arrancar mais, mas assim que "termino" eu fico em depressão, muitas vezes que vou arrumar meu cabelo
eu choro, pois a minha franja fica cada vez pior... No começo eu a dividia ao meio, mas agora já estou tendo que mudar de
posição, pois está ficando com falhas e na frente não tem como colocar nenhum aplique, pois aparece... E sinto muita falta
de conversar com um profissional da área, mas eu não conheço ninguém aqui por perto especializado nessa área, até já frequentei
psicólogas, mas ninguém entende do assunto... Bom, gostaria de trocar informações com as pessoas que sofrem do mesmo problema
que eu, sou muito resistente a falar sobre o assunto, mas meu medo de perder os cabelos e piorar minha situação é maior!
Um grande abraço a todos!!
.
Depoimento da Ana Cláudia |
|
Oi,
Estou um pouco assustada.....vendo o Fantástico
neste domingo (28/09) constatei a reportagem sobre a tricotilomania.
Até então, pensava que fosse um tick nervoso,
mas minhas mãos não saem da minha cabeça. E morro de medo de começar a aparecer falhas em minha cabeça, tanto que arranco
fios de vários lugares da minha cabeça, mas normalmente é no centro, perto do roda moinho.
Depois de arrancar coloco o fio entre os
dentes e deixo-os em pedacinhos, tiro da minha boca e jogo fora, com medo de engolir e ficar com um bolo de cabelos
no estômago, o pior que antigamente eu engolia.
Acredito que tenho esse problema a uns três
ao quatro anos, não me lembro ao certo quando começou.
Tenho medo da medicação anti-depressivo,
sou uma pessoa extrovertida, sempre de bem com vida, dificilmente reclamo de alguma coisa e não entendo porque acontece isso.
As vezes nem percebo o que estou fazendo e quando vejo o fio de cabelo já está arrancado.
Não contei para ninguém ainda, e tenho medo
das pessoas acharem que é frescura. Como lidar com isso?
Qualquer palavra, talvez me anime.....sou
normal e isso que acontece é um tick nervoso ou tenho um problemão para resolver....tento não arrancar mas é difícil.
Ana Cláudia - 30 anos
Rio Claro-SP
ana_claudia@linkway.com.br
.
Depoimento da Aline |
|
Olá para todos... Faz uns 2 anos que arranco os cabelos... Expressão estranha essa não é mesmo... Pois é, arranco, coloco na boca, fico mordendo. É uma pena porque meu cabelo é muito bonito. Num dado momento fiquei com uma falha, mas aí, comecei a me controlar e hoje arranco menos fios e, apesar disso, sei que meu cabelo está afinando, não quero ficar sem eles por isso eu me esforço dia e noite para parar com essa droga de mania. Não tenho vergonha disso, as
pessoas sabem que tenho este distúrbio, Meus amigos da faculdade, minha
família, meu namorado, no meu trabalho, Todos sabem. Não escondo porque
sei que todos acabam me ajudando a parar. Não sei porque desenvolvi isso,
eu tenho um tipo de vida que muitas pessoas gostariam de ter. Eu tenho um
bom trabalho, faço uma boa faculdade, Namoro um rapaz maravilhoso, meus
pais são bons comigo, não passo nenhuma necessidade financeira (também o
dinheiro não sobra), mas não passo necessidade. Ok, eu não gosto de jogar responsabilidades minha em cima de outras pessoas,
por isso não culpo nada e nem ninguém por essa situação em que me encontro,
somente culpo a mim mesma. Quero me tratar, quero parar com isso. Alguma
ajuda aí desse lado? Se houver ficarei muito grata, Abraços, Aline.
|